sábado, 18 de julho de 2009

Aprender a Ser

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Esta foi a minha última descoberta!
Uma reportagem com a Fátima Lopes na Revista Zen Energy levou-me à procura de Christiane Águas e assim descobri os seus livros que acabei por comprar e ler.
Não vou dizer que acredito que TUDO o que acontece nas nossas vidas tem relação directa com os nossos pensamentos, mas não tenho a mínima dúvida que estes que são o principal motor do nosso estado de espírito que, por seu lado, influencia o nosso dia-a-dia e isso sim, pode mudar por completo o nosso percurso nesta vida.
E também acho que este método deixa "de fora" as nossas emoções. Se me sinto mal acredito mais em enfrentar esse sentimento do que em empurrá-lo para algum canto longínquo e camuflá-lo com pensamentos positivos...
Mas mantenho a convicção que a forma como são estruturados os nossos pensamentos é essencial e, por isso, sem possibilidade de momento de frequentar os seus workshops estou empenhada em cumprir a sua proposta de programa autodidacta e não deixa de ser curioso notar como, ao me tornar mais consciente das palavras que utilizo nos meus pensamentos e, assim, ter a preocupação de substituir as negativas por outras mais optimistas, vou constatando a diferença nos resultados finais.
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Na Zen Energy de Julho (da qual me estou a tornar particularmente fã) vem uma reportagem intitulada Enraizamento com texto de Isabel Leal que começa assim:
"Em Portugal, culturalmente, somos ensinados desde cedo a pensar pequeno, que a vida se faz com esforço e que tudo tem o seu preço. Estes pensamentos criam o amanhã de todas as pessoas. Todo este cenário tem de ser alterado. É necessário ter pensamentos positivos. Aos pensamentos seguem-se as escolhas e as atitudes: pessoas com bons pensamentos fazem melhores escolhas e têm melhores atitudes."
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Não me parece fácil contrariar a lógica deste comentário. Não digo que pessoas mais pessimistas não possam atingir os seus objectivos contudo estou certa que será de uma forma mais dolorosa e com muito menor satisfação pois têm, habitualmente, tendência para nunca estar satisfeitos com o que conseguem sendo os "defeitos" o foco principal da sua atenção.
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A mesma reportagem continua com o seguinte:
"Ensinar as técnicas de enraizamento a adultos e a crianças contribui para que a vida no planeta Terra e a realidade material fluam de forma mais natural e com mais sucesso.
Numa época em que a palavra "crise" impera e as ambições e realizações estão mais confusas e dispersas, é possível aprender como trazer até ao nosso quotidiano aquilo de que realmente precisa.(...)
É importante deixar de lado os medos ou as energias e experiências que temos passado, pois estes vão inlfuenciar constantemente o presente de forma negativa ou viciada. Guardar apenas os bons momentos é uma escolha. (...)"
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Embora gostasse não posso nem faz sentido transcrever para aqui toda a reportagem, por isso sugiro, a quem tenha ficado com curiosidade a compra desta revista pois pode ficar a conhecer mais a técnica de enraizamento que nada tem de complicado e, acredito, pode ajudar no nosso dia-a-dia.
São dadas sugestões simples, para além de determinados "desportos" como o Yogo, Judo, Karaté Taekwondo entre outros, como o dar uma abraço a nós mesmos, tomar um banho relaxante, abraçar uma árvore, descalçar e deitar, num jardim ou na praia, e sentir o solo com os pés e as mãos por alguns minutos.
Numa altura de férias nada disto é assim tão difícil de conseguir fazer se apenas nos lembrarmos de tal. Como tenho experiência, como já aqui antes descrevi, do indescritível prazer que andar descalça à beira da água de um pacífico lago e trepar a árvores e sentir-me parte delas, apenas me sinto algo "idiota" por não me lembrar de o repetir mais vezes, por deixar que a ideia do que o que os outros possam pensar de mim interfira no que tantas vezes me apetece fazer: descalçar e sentir a relva com os meus pés ou mesmo abraçar uma árvore.
Já que estou de partida para umas merecidas e mais que necessárias férias, prometo a mim mesma fazê-lo com os meus filhos para que também eles possam sentir a magnífica energia da Natureza à qual pertencemos mas da qual tanto nos esquecemos.
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Desejo a todos os que já estão ou ainda estejam para ir, umas excelentes e repousantes férias!
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