quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Artes decorativas 2

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Aqui ficam as fotos de mais alguns trabalhos.

Madeiras:









Moldura 9X9 com aplicação Boneca em Madeira - 9,00€







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Técnica Guardanapo em Tela:










Quadro com Boneca Lilás com aplicação de Líquido Brilhante nalguns pontos (Balão, vestido, sapatos) - 15,00€

















Quadro com Boneca Verde com aplicação de Líquido Brilhante nalguns pontos (Balão, fita cabelo e vestido, sapatos) - 15,00€

















Quadro Comboio 3D - 15,00€


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Aplicações em Madeira:










Quadro Branca de Neve - 12,00€



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Trabalhos com Feltro:













Moldura de Parede 10X15 em Feltro Rosa com Aplicações também em Feltro - 7,00€








Moldura de Parede 10X15 em Feltro Rosa com Aplicações também em Feltro - 7,00€
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O contacto mantém-se Amararealidade@gmail.com
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Artes decorativas

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Este blog foi criado para ser uma espécie de bloco de apontamentos online onde escrevo coisas que considero de maior importância/significado para mim. Se alguém se identificar com o que escrevo, ainda bem! Se não... não tem importância!
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Entretanto lembrei-me dos trabalhos de artes decorativas que faço (ou fazia quando tinha tempo) para crianças, mas não só, e que ainda tenho em casa e pensei, já que o Natal se aproxima a alta velocidade, em aproveitar este meio para os divulgar e, quem sabe, encontrar alguém interessado neles, por isso aqui ficam:









Quadro Princesa com aplicações em 3D - 12,00€












Quadro com aplicações Winnie em 3D
Moldura Encarnada - 15,00€













Quadro com aplicações Winnie em 3D
Moldura azul - 15,00€















Moldura 10X15 - 10,00€












Moldura de parede - Tela com moldura em cartão canelado- 12,00€















Mala em trapilho azul ganga - 18,00€






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Mala em trapilho azul ganga 2 - 15,00€
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Os preços indicados não incluem portes.
Quem estiver interessado em obter mais informações ou nalgum destes artigos, pode escrever-me para o endereço - amararealidade@gmail.com.
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sábado, 15 de novembro de 2008

Simplesmente silêncio


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Embora nem sempre consciente disso, fui, e ainda sou, uma pessoa com uma mente extremamente activa que salta de assunto em assunto como uma borboleta de flor em flor, causa certa das dificuldades em me concentrar que recordo desde os tempos de escola. Apenas à frente da televisão, e mais tarde com um livro, eu conseguia alhear-me de tudo, o que levava os meus pais a brincarem comigo por não ouvir nada do que me diziam nessas ocasiões. Não sei se esse terá sido ou não o motivo por me ter viciado em televisão: nestes períodos não ouço o matraquear constante da minha mente.
Como exemplos mais específicos tenho o meu primeiro desgosto amoroso no secundário quando após um namoro de perto de 2 meses o meu namorado terminou a curta relação e me deixou "de rastos". Semanas mais tarde sentia uma enorme vontade de tirar umas férias de mim mesma. Estava cansada do constante repisar de conversas imaginárias com ele, pensando em coisas que nunca cheguei a dizer, outras que talvez não devesse ter dito ou poderiam ter sido ditas de forma diferente, conversas estas que de repetiam interminavelmente e me deixavam exausta.
Muitos anos depois, com a minha vida virada do avesso, no pior período de sempre da minha história, a sensação era muitas vezes mais intensa e a vontade de fugir concretizou-se numa visita a uma amiga que morava no Alentejo. É claro que por muito que alguém fuja nunca conseguirá deixar a sua própria mente para trás. E eu não sou excepção!
Mas houve uma ocasião em que essa amiga me levou consigo quando foi dar aulas a uma aldeia mais distante deixando-me junto a uma barragem acompanhada apenas por um livro, umas folhas de papel e uns lápis para o caso de me apetecer desenhar.
Não sei explicar o que aconteceu, mas desde o momento em que os meus olhos pousaram naquela paisagem absolutamente natural do Alto Alentejo em pleno esplendor da Primavera, o meu pesado coração pareceu levitar, o meu espírito desanuviou e durante as duas horas que ali passei, sem ver vivalma e sem mais ouvir que o som esporádico de algum motociclista que corria nos trilhos da colina adjacente, senti-me, pela primeira vez em muito tempo, em paz e num estado de tranquila felicidade. Não faço ideia do que passava pela minha cabeça, não peguei no livro e pouco desenhei, antes andei por entre as árvores, trepei uma ou duas para olhar o céu azul por entre as folhas que abanavam levemente ao sabor de uma suave brisa. Descalcei-me e, arregaçando as calças até aos joelhos, passeei pela água fria sentindo os seixos grossos debaixo dos pés, sozinha no meu mundo.
Quando a minha amiga regressou, preocupada por me ter deixado só por tanto tempo, encontrou alguém muito diferente de quem tinha deixado.
Para onde foi todo o sofrimento dos últimos meses, que me impedia de dormir ou alimentar correctamente, é algo que nunca consegui responder. E agora, ao ler Byron Katie, não posso deixar de ser a primeira a concordar que ele é única e exclusivamente produto dos nossos próprios pensamentos. Como não?
Escusado será também dizer que o efeito apenas durou umas horas e nessa mesma noite tudo voltou a ser como antes.
Tenho, em particular nos últimos anos, procurado uma forma de relaxar, de desligar, nem que por breves instantes, o intenso corropio.
Do Yoga à meditação, a sensação acaba sempre em frustração porque nunca consigo "desligar".
Eckhart Tolle, já no seu livro "O Poder do Agora" que li há alguns anos, dá algumas dicas sobre como conseguir estar no momento presente ou como sentir o meu corpo interno. Naquela altura não consegui melhores resultados e algum tempo depois de ter terminado o livro, e como me é habitual, acabei por esquecer e deixar de tentar.
Agora, talvez pelo que entretanto "cresci", tenho conseguido alguns instantes de silêncio e o resultado é um tanto agridoce. Se por um lado a sensação é de uma paz e tranquilidade absolutas, por outro é também um silêncio "ensurdecedor" e algo assustador. É como se de repente me visse absolutamente sozinha sem, tão pouco, a minha própria companhia. Pode parecer estranho, talvez nem todas as pessoas sejam assim, embora saiba que não sou a única, mas a verdade é que nunca me conheci dessa forma, desde que me conheço que ouço a mim mesma dentro da minha própria cabeça e são anos a mais para mudar de um dia para o outro.
Ao reconhecer que não sou a minha mente, que essa outra parte de mim não passa de uma ilusão que, disfarçada de boas intenções, me traz mais mágoa e dor que bem-estar, estou a dar o primeiro passo para encontrar a paz e harmonia interiores absolutas que apenas existem no momento presente.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quem sou Eu?

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Apercebi-me da dificuldade que tenho em parar para pensar quando estou realmente furiosa com algo ou alguém, como se parte de mim se recusasse a ceder - "Tenho razão para estar zangada e quero continuar zangada!". Nem sequer consigo fazer O Trabalho.
Quem é esta "voz" que prefere ver-me mal a desistir de provar que Eu estou certa e a outra Pessoa errada?
Não posso ser EU pois não gosto dessa posição que apenas me prejudica!
Segundo Eckhart Tolle, no seu novo livro "Um Novo Mundo", esta voz é a voz do EGO com a qual nos identificamos.
Comprei este livro recentemente após ouvir a Oprah falar nele diversas vezes e, embora ainda não tenha chegado sequer a meio, ele vem, para mim, complementar o método da Byron Katie. Também para Tolle nada mais existe que o momento presente e a nossa identificação com a mente pensadora é errónea.
Também ele defende a rendição ao que é como uma abertura para a vida:
"Quando nos rendemos interiormente, quando nos entregamos, abre-se uma nova dimensão de consciência. Se for possível ou necessário agir, a nossa acção estará alinhada com o todo e será apoiada pela inteligência criativa, a consciência incondicionada com a qual nos tornamos uno se estivermos receptivos interiormente. As circunstâncias e as pessoas começam a ajudar-nos, a cooperar connosco. As coincidências acontecem. Se não for possível agir, confiaremos na paz e na serenidade interior que surgem quando nos entregamos. Confiaremos em Deus."
É no ponto da espiritualidade que Tolle e Katie mais divergem, uma vez que Katie nada tem de espiritual e Deus, para ela, é sinónimo de Realidade.
Eu considero-me uma pessoa espiritual que acredita em Deus não como uma entidade divina mas como um poder superior a qualquer outra coisa, o poder da Natureza de onde todos vimos e ao qual todos pertencemos de forma idêntica. E também por isso a visão de Tolle faz tanto sentido para mim. Se nos conseguirmos desprender da mente pensante que tudo rotula e converte em pessoal, estaremos ligados a algo muito mais profundo que nós próprios e as nossas decisões serão mais puras, objectivas e imparciais.
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Quando conheço alguém pela primeira vez crio imediatamente uma imagem sua (como se costuma dizer - não existem segundas primeiras impressões) que tanto pode ser positiva como negativa. É a partir desta primeira impressão que me baseio para lidar com ela e quantas vezes não me enganei!
Já confiei em pessoas que acabaram por provar não ser merecedoras dessa confiança. Já menosprezei pessoas que vieram a provar ser de confiança...
Talvez seja altura de começar a olhar para além dessa primeira imagem que é verídica apenas na minha cabeça.
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Ao fazer o Trabalho sobre a minha mãe, falecida e com quem já nada posso esclarecer pessoalmente, apercebi-me que grande parte das atitudes que tomou em defesa do meu irmão, e que tanto me magoaram, foram por estar absolutamente convencida da veracidade da sua história: o meu pai não gostava do meu irmão (e eu provavelmente também não) e, como tal, cabia-lhe sair em sua defesa, protegê-lo do todo o possível mal. Percebi então que nunca foi sua intenção magoar-me, nunca se tratou de um "ataque" pessoal e esta realização libertou-me dum peso imenso permitindo-me vê-la como a pessoa amargurada e bela que foi, que também me amava.
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É cada vez mais claro para mim o quanto a minha mente me tem influenciado, ao meu comportamento e aos meus sentimentos, e quão longo é o caminho que tenho pela frente.
Mas é também certo que os momentos de paz interior têm vindo a aumentar e isso é o meu maior incentivo!
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