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Neale Donald Walsch tem um livro para crianças intitulado "A Pequena Alma e o Sol" cuja história é uma das mais bonitas que jamais li:
Fala de uma Pequena Alma que, após ter descoberto que era Luz, queria saber o que isso realmente significava e, como no seu mundo nada mais havia, pois tudo era luz, teria de reencarnar escolhendo uma das suas inúmeras qualidades - quis o Perdão - e conhecer o seu oposto a fim de reconhecer o seu verdadeiro valor. Mas precisaria de ter a quem perdoar...
Então uma Alma Amiga oferece-se para a ajudar entrando na sua próxima vida física como alguém que lhe iria fazer mal para assim a Pequena Alma a poder perdoar.
A única questão era que a Pequena Alma teria de a reconhecer pois a Alma Amiga iria fingir tanto e tão bem que se esqueceria de quem realmente era e, se a Pequena Alma não se lembrasse, ambas ficariam perdidas.
E assim, na sua nova vida, sempre que alguém a magoava, a Pequena Alma lembrava-se da sua Alma Amiga.
Esta história é, para mim, muito mais que uma linda história. Ela traduz, de uma forma muito simples, algo em que acredito:
Todos nós somos almas que buscam a perfeição e, reencarnação após reencarnação, limamos aresta atrás de aresta como um diamante que após totalmente polido brilha intensamente.
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A morte de uma criança, ou mesmo o aparecimento de doenças graves como o cancro entre outras, sempre foi algo que me fez muita confusão. A explicação que diz que “Deus a chamou para seu lado” - tentar imaginar aquele “Senhor” rodeado de crianças - nunca me fez muito sentido, por outro lado é impossível dizer que fez algo para “merecer”. E então o que fica?
Para mim, existe um certo conforto em acreditar que se tratam de Almas Amigas que entram na nossa vida para nos ensinar algo, seja a “perda”, o “amor incondicional” ou qualquer outra lição, são almas que nos deram o privilégio de entrar a nossa vida, nem que apenas por um curto período de tempo, para as podermos amar para além de tudo o mais.
Tarefa que, como mãe, espero nunca ter de enfrentar, é o aprender a deixá-las ir, aceitar que já não estão ao nosso lado e não vamos vê-las crescer, guardar no nosso coração para todo o sempre a sua recordação apenas com carinho a amor e seguir em frente.
Porque esta é a nossa missão, seguir em frente e, quem sabe, partilhar com outros que estejam a passar por situação semelhante a forma que nos ajudou a ultrapassar a nossa.
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Neale Donald Walsch tem um livro para crianças intitulado "A Pequena Alma e o Sol" cuja história é uma das mais bonitas que jamais li:
Fala de uma Pequena Alma que, após ter descoberto que era Luz, queria saber o que isso realmente significava e, como no seu mundo nada mais havia, pois tudo era luz, teria de reencarnar escolhendo uma das suas inúmeras qualidades - quis o Perdão - e conhecer o seu oposto a fim de reconhecer o seu verdadeiro valor. Mas precisaria de ter a quem perdoar...
Então uma Alma Amiga oferece-se para a ajudar entrando na sua próxima vida física como alguém que lhe iria fazer mal para assim a Pequena Alma a poder perdoar.
A única questão era que a Pequena Alma teria de a reconhecer pois a Alma Amiga iria fingir tanto e tão bem que se esqueceria de quem realmente era e, se a Pequena Alma não se lembrasse, ambas ficariam perdidas.
E assim, na sua nova vida, sempre que alguém a magoava, a Pequena Alma lembrava-se da sua Alma Amiga.
Esta história é, para mim, muito mais que uma linda história. Ela traduz, de uma forma muito simples, algo em que acredito:
Todos nós somos almas que buscam a perfeição e, reencarnação após reencarnação, limamos aresta atrás de aresta como um diamante que após totalmente polido brilha intensamente.
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A morte de uma criança, ou mesmo o aparecimento de doenças graves como o cancro entre outras, sempre foi algo que me fez muita confusão. A explicação que diz que “Deus a chamou para seu lado” - tentar imaginar aquele “Senhor” rodeado de crianças - nunca me fez muito sentido, por outro lado é impossível dizer que fez algo para “merecer”. E então o que fica?
Para mim, existe um certo conforto em acreditar que se tratam de Almas Amigas que entram na nossa vida para nos ensinar algo, seja a “perda”, o “amor incondicional” ou qualquer outra lição, são almas que nos deram o privilégio de entrar a nossa vida, nem que apenas por um curto período de tempo, para as podermos amar para além de tudo o mais.
Tarefa que, como mãe, espero nunca ter de enfrentar, é o aprender a deixá-las ir, aceitar que já não estão ao nosso lado e não vamos vê-las crescer, guardar no nosso coração para todo o sempre a sua recordação apenas com carinho a amor e seguir em frente.
Porque esta é a nossa missão, seguir em frente e, quem sabe, partilhar com outros que estejam a passar por situação semelhante a forma que nos ajudou a ultrapassar a nossa.
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